Pensamento Crítico e Gratidão
Preparação para o Rally Paris-Dakar 1990
Klever Kolberg – “Olhando esta foto, segundo semestre de 1989, lembro de pontos decisivos na nossa preparação para nosso terceiro Rally Paris-Dakar. Por exemplo, como a resiliência foi importante para não desistir do nosso sonho. A princípio, antes de receber o sim da Staroup, foram muitas frustrações. Inúmeras reuniões, com mais de 500 empresas, para batalhar um patrocínio.
Rally do patrocínio
Sim, as pessoas nos recebiam, contudo, não porque estavam interessadas em investir no nosso projeto. Na verdade, queriam saber o que aqueles dois ‘malucos’ tinham na cabeça para se meter naquela roubada, o rally mais difícil e perigoso do mundo.
Mentalidade positiva
A mentalidade positiva, de crescimento, fez toda a diferença. Até mesmo de um ‘não’, conseguíamos extrair algo positivo. Assim, ao invés de pensar em desistir, não recebíamos aquela resposta negativa como uma crítica. Em outras palavras, na sequência, nós emendávamos uma pergunta: Não por quê? O que está faltando? O que podemos melhorar? Assim, assumindo a responsabilidade com inteligência, em vez de começar a criar desculpas e justificativas, estávamos aprendendo, crescendo, subindo mais um degrau.
Pensamento crítico, não criticismo
Vejam, mesmo com a confiança da Staroup e da Yamaha, além de outros apoios, o resultado financeiro ainda era pequeno, apesar disso o raciocínio era o mesmo, pensamento crítico: nós precisávamos encontrar soluções com o que tínhamos, não com o que gostaríamos de ter. Senão seria muito fácil.
Gratidão
Staroup e Yamaha, eterna gratidão”.
Excelente. Pensamento crítico não é criticismo, mas indispensável para encontrar soluções quando nada parece apontar em benefício do objetivo. Parabéns…
Muito legal! Vocês tiveram resiliência e perseverança para continuar a busca por patrocínios depois de receber vários nãos.